domingo, 21 de abril de 2013

SINTO

Às vezes, me pego revendo os rabiscos e desenhos primários dos meus filhos quando bem pequenos. São traços incertos, cores desencontradas, pinturas desobedientes ao espaço imposto mas, gente, como são lindos! Como são importantes para eles que fizeram e para mim que recebi, mesmo que, a primeira vista, não fizessem sentido; me tocam e eu sinto, é o que importa. Hoje, li uma mensagem que dizia mais ou menos assim: ''a vida é da cor que a gente pinta.'' Diria que é, também, da cor que a gente vê e que, traços, rabiscos e curvas, não precisam fazer sentido, desde que nos façam sentir.

Lena Ferreira

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