segunda-feira, 30 de julho de 2012

(...)


...
(Lena Ferreira)

Das cartas que não escrevo, quieta
debulho sentimentos vários em desvarios
engulo vírgulas, pontuo cansaços
exclamo fracassos em interrogações

Das sensações que me escapam em linhas
sobra-me, sozinha, a sanidade, reticente
que mente, ao fechar tantas portas
mas abrindo as comportas da alucinação

(..sobre os  versos lúcidos que morrem 
sem ânimo de virem ao mundo)

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